Frei Nilo Agostini,
a partir da interpretação de João Paulo II, afirma que a reconciliação
pressupõe a necessidade de enfrentamento que, tecido de perdão, gera frutos de
justiça e conversão. “Em vez do ódio, do desejo de vingança e de desforra, vive
o amor, assume a cruz, cria o espaço para a fraternidade. É o amor que
reconcilia” (AGOSTINI, 2012). Partindo
da explanação de Frei Nilo Agostini percebemos que o perdão atesta o amor,
parte fundante da reconciliação, o que nos leva ao entendimento espiritual da
palavra misericórdia. Assim, compreendendo que a libertação que gera vida é
advinda desse processo de reconciliação, reconhecemos que o discurso salvífico
de Jesus encontra-se fundamentado no amor incondicional que perdoa, cura e
reintegra o sujeito à comunidade, ao outro.
Por Daniel G. Ribeiro
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