Uma leitura denotativa da Palavra leva-nos a crer que o amor a Deus e ao próximo foi e ainda é a chave para nossa salvação. Contudo, observando a própria Palavra, atentando-nos, principalmente, ao livro do Gênesis e aos ensinamentos de Cristo, compreendemos que, na verdade, foi a salvação a grande responsável pela nossa capacidade de amar; foi ela que nos tornou imagem e semelhança de Deus. Dessa forma, entendemos a Salvação como uma relação gratuita do criador para com a criatura. Logo, agora salvos, estamos livres para amar. Entretanto, esta liberdade, também, nos habilita negar esse amor. Esta é a tensão dialética vivida na história da salvação: termos a liberdade para amar e para transgredir. “Tomo, hoje, por testemunhas contra vós, o céu e a terra; ponho diante de vós a vida e a morte, a bênção e a maldição” (Dt 30,19). Por esse motivo, diante da nossa liberdade de opção, Deus nos pede, sempre, que “escolhamos, pois, a vida”. Jesus fez esta escolha.
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