E ele nos ressuscitou com Cristo e com
ele nos fez sentar nos céus, em virtude de nossa união com Cristo Jesus! Assim, por sua bondade para conosco no Cristo
Jesus, Deus quis mostrar, nos séculos futuros, a incomparável riqueza de sua
graça. É pela graça que fostes salvos,
mediante a fé. E isso não vem de vós: é dom de Deus! Não vem das obras, de modo que ninguém pode
gloriar-se. Pois foi Deus que nos fez,
criando-nos no Cristo Jesus, em vista das boas obras que preparou de antemão,
para que nós as pratiquemos. (Ef 2, 6-10)
A vida nova é sinônimo de
liberdade; somos livres para amar. Como
nos disse Santo Agostinho: “Ame e faça o que quiser”. Tudo é lícito para quem ama como Jesus amou. Não mais regidos pelas obras farisaicas, ou
seja, descomprometidos com qualquer tipo de barganha com Deus, o homem livre
trabalha para a messe do Senhor por simples amor e gratuidade; fruto da
alteridade, o novo homem não é mais fechado em si mesmo, na sua subjetividade,
mas aberto ao mundo e à pratica do amor desinteressado.
Diante do amor do Cristo
Ressuscitado seguimos neste processo de amadurecimento, ou melhor, de
humanização renovando nosso relacionamento com Deus, com a natureza, com o
outro e conosco a fim de alcançarmos não a salvação, pois essa já nos foi
garantida por graça, mas a plenitude da vida que se dá em conformidade com a
messe apresentada por Jesus de Nazaré.
Contudo, é oportuno
ressaltar que, ainda não tendo nós alcançado a condição de plena humanidade,
somos levados a cometer os mesmos pecados.
Mas é nisso que se dará esse período de preparação, onde o homem novo
encontra-se de frente ao homem velho e, ao enxergá-lo, face a face, rejeita-o
em prol da nova vida.
Por Daniel G. Ribeiro
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